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Dobra
Inflexões de um plano sobre um corpo

um projecto de Mariana Ramos

FICHA TÉCNICA

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Direção artística e esculturas Mariana Ramos


Bailarinos

Silvia Real, Sandra Rosado, Valentina Parravicini, Pedro Ramos


Sonorização

Sérgio Pelágio


Câmera e Edição

Sofia Afonso e Mariana Ramos


Produção

Real Pelágio e Mariana Ramos


Texto

Maribel Sobreira
Apoios DGArtes, CML, Real Pelágio, Ordem do Ó, Artadentro, Balaclava, Oficinas do Convento


Agradecimentos

Tiago Frois, Vasco Vidigal, João Chaves, Maria das Mercês Ramos, Rodolfo Freitas, David Ramos Simões, Mariana Riera Ramos, Célia Domingues

APRESENTAÇÕES

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14 de Junho a 14 de Julho

Festival Temps d’Image Lisboa 2024

​

Carpintarias de São Lázaro 

dobra

A dobra, tal como afirma Deleuze, é uma forma da acção, é ela que cria e inventa o seu pensamento próprio, mas esta não é um processo voluntário e autónomo, tal como as dobras geradas pelas forças da física nas águas do mar, as ondas são dobras que surgem num processo colectivo, com uma linha de acção e em coerência com os processos inerentes à natureza.

Dobra – inflexões de um plano sobre um corpo é uma vídeo-instalação composta por 4 projeções e uma peça sonora. Parte da relação clássica objecto-corpo, nas interligações entre a escultura e performance, onde o toque e o sentir são as palavras chave para des/construir o diálogo entre as duas áreas artísticas, o encontro entre o objecto escultura, frio, duro, quebrável e o corpo humano quente, suave, flexível. As formas em gesso de Mariana Ramos, criadas para serem tocadas, vestidas, penduradas, transportadas ou confundidas com um corpo que não é corpo é escultura, provocam o movimento de 4 bailarinos, a Sílvia Real, a Valentina Parravicini, o Pedro Ramos e a Sandra Rosado, criando 4 narrativas que se confrontam através da imagem projectada sendo unificadas pela sonorização de Sérgio Pelágio.

Mariana Ramos é artista visual e arte educadora. Formada em Escultura pela FBAUL e Artes visuais pela Maumaus. Expõe regularmente desde 1999. Colabora com a Real Pelágio desde 2013 e com a Ordem do Ó desde 2014. Em 2020/21 recebeu o Apoio da DGArtes com “Extremophilarum”, uma colaboração com Catarina Nunes, e apresentações em vários pontos de Portugal. Recebeu em 2023, Apoio DGArtes com o “Dobra – inflexões de um plano sobre um corpo”.

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